domingo, 2 de outubro de 2011

Programa do Leite consome R$ 4,6 milhões/mês no Estado.

A Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e Assistência Social (SETHAS) está estudando, junto com o Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER), uma nova forma de condução do Programa do Leite, um dos principais programas sociais do Governo do Estado. O programa é administrado pelos dois órgãos, o que tem causado alguns problemas, e a administração por um órgão específico é uma proposta analisada pela Sethas, de acordo com o secretário Luiz Eduardo Carneiro.
Atualmente, o programa distribui 156 mil litros de leite por dia em diversas cidades potiguares, provocando um custo de R$ 4,6 milhões por mês ao Estado. "É um dos maiores programas do Governo", disse Luiz Eduardo. De acordo com ele, uma administração feita por um setor específico daria maior controle ao programa.
"Tivemos alguns problemas antes e agora estamos trabalhando para ver a melhor forma de conduzir essas ações", disse o secretário. No ano passado, o programa chegou a ficar "parado" em algumas cidades por problemas de débito com os produtores e as usinas. "O Governo pagou um débito de R$ 8,5 milhões referentes a débitos passados. Já quitamos tudo isso", explicou Luiz Eduardo.
O programa também está acumulando uma dívida que já chega a R$ 6 milhões, mas essa parte se trata de um problema com o Governo Federal. "Isso são os casos daquelas pessoas que fazem parte do Pronaf. Por problemas na prestação de contas da gestão passada, o Governo Federal suspendeu o repasse de verba para o programa. A dívida já chegou a R$ 6 milhões", comentou o secretário.


FONTE: Jornal de Fato

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