O treinamento oferecido pela Agência Nacional de Águas (ANA) se estende até o dia 19 de abril, além da Semarh, um técnico da Defesa Civil e um da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) também participam da capacitação denominada "Sistemas de Gerenciamento de Dados Hidrológicos para Uso nas Salas de Situação Estaduais".
O programa inclui a apresentação das salas e as estratégias de trabalho previstas. Também será apresentada a experiência das salas de Pernambuco e Alagoas, que estão em funcionamento há um ano.
Os equipamentos da sala estão sendo enviados pela ANA, órgão federal que o Governo do Estado mantém convênio para realização deste trabalho. A sala de comando, que ficará localizada na sede da Semarh, está montada, faltando poucos equipamentos para a operação definitiva.
Além desta sala, os dados em campo serão coletados por 13 estações, sendo que sete já estão instaladas e outras seis novas também serão montadas. Os testes para o trabalho de monitoramento iniciam logo após o treinamento dos técnicos com as estações já existentes.
Unidade deve iniciar funcionamento em junho
De acordo com a coordenadora de Gestão de Recursos Hídricos, Joana d'Arc Medeiros, a previsão para instalar todas as estações é setembro, mas a sala começará a funcionar já em junho com os dados das estações já existentes.
Serão monitoradas as bacias hidrográficas do Piranhas/Açu e do Apodi/Mossoró, que são as áreas consideradas mais suscetíveis a cheias.
Com as informações de chuvas e de modelos hidrogeológicos é possível estimar vazões que chegam a um rio, por exemplo. Com estes dados em mãos, os técnicos da "Sala de Situação" podem apontar em quanto tempo a inundação chegará a uma área de risco. O principal objetivo é informar com antecedência à Defesa Civil dos municípios, para que estes tomem providências, salvando vidas e reduzindo os prejuízos econômicos.
O Rio Grande do Norte, diferente de outros Estados, não convive com cheias súbitas. Isto significa que a "Sala de Situação" ganha mais importância porque por meio do monitoramento ela acompanha a possibilidade de cheias em tempo real com possibilidade ainda maior de ação da Defesa Civil. O Mossoroense
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