A Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN) voltou a falar de inverno para o semiárido, mas com um discurso oposto do que foi dito no início do ano, quando disse que, em 2012, o inverno seria com chuvas acima da média. O meteorologista Gilmar Bristot informou ontem que as chuvas no interior do Estado, durante o inverno, serão normais ou abaixo do normal. Já no litoral da Região, há preocupação com os ventos que podem ocasionar chuvas fortes.
Ele participou, em Recife/PE, da reunião de Análise e Previsão Climática para o setor Norte do Nordeste do Brasil, que confirmou a previsão de chuva para o sertão e litoral potiguar.
Segundo Gilmar Bistrot, as chuvas só deverão cair a partir da próxima semana na região semiárida do Estado. No litoral, as precipitações deverão se concentrar mais nos meses de abril, maio e meados de junho. Ele chama a atenção para a possibilidade de ocorrência de chuvas mais fortes nessa região. "É preciso ficar atento e nós vamos emitir boletins de alerta quando necessário", disse.
Uma análise da previsão das condições oceânicas e atmosféricas da Emparn, realizada em novembro passado, mostraram a continuidade do fenômeno La Niña no Oceano Pacífico Equatorial. Há tendência de que permaneça assim até o primeiro semestre de 2012.
"Anomalias positivas da temperatura da superfície do mar aliadas a um predomínio de normalidade no Oceano Atlântico indicam tendência de chuvas variando entre normais e acima da média sobre o Nordeste do Brasil", disse Bristot.
A previsão da entidade bate com a preocupação da Federação dos Trabalhadores do Rio Grande do Norte (FETARN) que classifica a situação do sertão como "bastante complicada". De acordo com o coordenador Manuel Cândido, se não chover até o início de abril, pode-se dizer que o estado não terá safra.
As chuvas do início do ano animaram os agricultores, mas os longos períodos de estiagem arrefeceram as expectativas. Em Luis Gomes, onde existe um grave problema de falta de água, por exemplo, já choveu mais de 300 milímetros no acumulado do ano. No entanto, como as precipitações aconteceram isoladamente, essa água praticamente não foi aproveitada. De acordo com o comerciante Alguiberto Morais, o açude Lulu Pinto não formou nenhuma poça.
Independente disso, o Governo do Estado abasteceu os mais de mil bancos de sementes e na quinta-feira, 22, assinou o convênio do programa Terra Pronta para garantir o corte de terra das famílias rurais. A esperança agora é que, dessa vez, a previsão da Emparn se concretize, mesmo com chuvas irregulares, para que os trabalhadores não percam o que já foi plantado. DeFato
Ele participou, em Recife/PE, da reunião de Análise e Previsão Climática para o setor Norte do Nordeste do Brasil, que confirmou a previsão de chuva para o sertão e litoral potiguar.
Segundo Gilmar Bistrot, as chuvas só deverão cair a partir da próxima semana na região semiárida do Estado. No litoral, as precipitações deverão se concentrar mais nos meses de abril, maio e meados de junho. Ele chama a atenção para a possibilidade de ocorrência de chuvas mais fortes nessa região. "É preciso ficar atento e nós vamos emitir boletins de alerta quando necessário", disse.
Uma análise da previsão das condições oceânicas e atmosféricas da Emparn, realizada em novembro passado, mostraram a continuidade do fenômeno La Niña no Oceano Pacífico Equatorial. Há tendência de que permaneça assim até o primeiro semestre de 2012.
"Anomalias positivas da temperatura da superfície do mar aliadas a um predomínio de normalidade no Oceano Atlântico indicam tendência de chuvas variando entre normais e acima da média sobre o Nordeste do Brasil", disse Bristot.
A previsão da entidade bate com a preocupação da Federação dos Trabalhadores do Rio Grande do Norte (FETARN) que classifica a situação do sertão como "bastante complicada". De acordo com o coordenador Manuel Cândido, se não chover até o início de abril, pode-se dizer que o estado não terá safra.
As chuvas do início do ano animaram os agricultores, mas os longos períodos de estiagem arrefeceram as expectativas. Em Luis Gomes, onde existe um grave problema de falta de água, por exemplo, já choveu mais de 300 milímetros no acumulado do ano. No entanto, como as precipitações aconteceram isoladamente, essa água praticamente não foi aproveitada. De acordo com o comerciante Alguiberto Morais, o açude Lulu Pinto não formou nenhuma poça.
Independente disso, o Governo do Estado abasteceu os mais de mil bancos de sementes e na quinta-feira, 22, assinou o convênio do programa Terra Pronta para garantir o corte de terra das famílias rurais. A esperança agora é que, dessa vez, a previsão da Emparn se concretize, mesmo com chuvas irregulares, para que os trabalhadores não percam o que já foi plantado. DeFato
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