Ainda faltam 16 dias para a chegada de 2012, porém a expectativa não é das melhores no âmbito do serviço público para o ano que se avizinha. Pelos menos três sindicatos apontam a possibilidade de realizarem greve no inicio do ano visto que os planos de cargos, carreiras e salários aprovados pelo Governo do Estado, em 2010, não estão sendo cumpridos pela atual gestão e que nenhuma proposta foi apresentada nas reuniões dos últimos três meses.
Dessa forma, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Snte/RN), Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Indireta (Sinai) e Sindicato dos Técnicos da Tributação (Sintern) podem paralisar suas atividades no início do próximo ano. Apesar dessa possibilidade, a palavra de ordem ainda é negociar.
Os planos de cargos, carreiras e salários aprovados em 2010 beneficiam diretamente 12.400 servidores, sendo 8 mil da educação, 3.400 da administração indireta e 600 da tributação. Em entrevista coletiva ontem à tarde, representantes dos sindicatos informaram que os planosde cargos foram aprovados ano passado, porém as categorias só receberam 30% do total previsto. Os outros 70% seriam pagos nos meses de março e junho. No processo de negociação iniciado em março, entretanto, o governo transferiu o pagamento para maio.
No final do referido mês os servidores públicos entraram em greve, mas somente em 8 de julho o governo assinou um termo de compromisso em que garantia a regularização da situação dos servidores que ainda não haviam sido beneficiados com a implantação do plano de cargos. No termo, o governo assegura que o pagamento será feito de setembro a dezembro deste ano, em parcelas iguais, porém o impasse continua até o momento. A alegação é a impossibilidade de descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, motivada pelo limite prudencial.
Na avaliação de Santino Arruda, presidente do Sinai, é provável que o governo do estado enfrente uma profunda crise no serviço público em 2012. "O governo tenta de forma macia nos enrolar, mas estamos atentos e unidos para lutar pelasnossas reivindicações", disse. Até o dia 13 de novembro deste ano o RN havia contabilizado 244 dias de paralisação de algum serviço público.
A reportagem não conseguiu contato com o secretário chefe do gabinete civil, José Anselmo Carvalho, que esteve presente na última reunião. (Erta Souza).
Diário de Natal
Dessa forma, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Snte/RN), Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Indireta (Sinai) e Sindicato dos Técnicos da Tributação (Sintern) podem paralisar suas atividades no início do próximo ano. Apesar dessa possibilidade, a palavra de ordem ainda é negociar.
Os planos de cargos, carreiras e salários aprovados em 2010 beneficiam diretamente 12.400 servidores, sendo 8 mil da educação, 3.400 da administração indireta e 600 da tributação. Em entrevista coletiva ontem à tarde, representantes dos sindicatos informaram que os planosde cargos foram aprovados ano passado, porém as categorias só receberam 30% do total previsto. Os outros 70% seriam pagos nos meses de março e junho. No processo de negociação iniciado em março, entretanto, o governo transferiu o pagamento para maio.
No final do referido mês os servidores públicos entraram em greve, mas somente em 8 de julho o governo assinou um termo de compromisso em que garantia a regularização da situação dos servidores que ainda não haviam sido beneficiados com a implantação do plano de cargos. No termo, o governo assegura que o pagamento será feito de setembro a dezembro deste ano, em parcelas iguais, porém o impasse continua até o momento. A alegação é a impossibilidade de descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, motivada pelo limite prudencial.
Na avaliação de Santino Arruda, presidente do Sinai, é provável que o governo do estado enfrente uma profunda crise no serviço público em 2012. "O governo tenta de forma macia nos enrolar, mas estamos atentos e unidos para lutar pelasnossas reivindicações", disse. Até o dia 13 de novembro deste ano o RN havia contabilizado 244 dias de paralisação de algum serviço público.
A reportagem não conseguiu contato com o secretário chefe do gabinete civil, José Anselmo Carvalho, que esteve presente na última reunião. (Erta Souza).
Diário de Natal
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