Fotos: Marcos Lima
Morador do assentamento São Romão, José Kerginaldo Torquato, 38 anos, pensava no que investir para mudar de vida garantindo o sustento de sua mulher e dois filhos.
Após participar de um "dia de campo", o agricultor resolveu procurar outro rumo, e escolheu a caprinocultura. Foi então que tomou a iniciativa de fazer um empréstimo através do Programa Nacional de Agricultura Familiar (PRONAF), e investir na compra de cabras leiteiras. "Com o empréstimo que eu fiz, comprei 16 cabras leiteiras, e fui ganhando gosto com o trabalho a cada dia. Hoje, após quatro anos de labuta, já estou com mais de 200 animais, que se tornaram minha fonte de renda para o sustento de minha família", comemora o criador/agricultor.
Além do apoio do Pronaf, o pequeno criador contou com o auxílio da Associação dos Criadores de Caprinos do Rio Grande do Norte, que explicou a parte técnica do programa, e auxiliou na ajuda ao desenvolvimento do trabalho.
Além de tirar leite das cabras, a alimentação é produzida no próprio assentamento, para reduzir os custos. "No começo, comprava uma saca de milho por 12 reais e hoje já está custando 42 reais. Por isso, a alimentação energética das cabras está sendo feita aqui mesmo em nossa propriedade, com as palmas, que alimenta e dá energia, e sendo produzida aqui mesmo, diminui os custos", disse Kerginaldo Torquato.
Para ele, apesar do governo do estado não ter valorizado o preço do leite de cabra, apostar na criação de caprinos foi a coisa certa. " Estava querendo algo que eu pudesse ser meu próprio patrão, e com a criação de caprinos eu consegui realizar esse sonho, e não faço a criação apenas por criar. Gosto do que faço e tenho animais de qualidade, ganho o sustento de minha família trabalhando no que gosto, na minha propriedade, e com o apoio e a companhia de minha família", conta emocionado.
Leite de cabra é nutricional e ganha destaque na alimentação infantil
O crescimento do segmento de caprinos ganha a cada dia mais destaque, e o sonho de Kerginaldo Torquato, terá continuidade quando puder aumentar a produção de leite.
A massificação do consumo do leite de cabra se deu sustentada pelo uso terapêutico na alimentação infantil sob a forma do produto em pó. Dados da ONU - Organização das Nações Unidas mostram que entre 3% e 5% das crianças do mundo apresentam intolerância ao leite bovino. E o leite de cabra é um excelente substituto para indivíduos com tal intolerância.
"Quando comecei a trabalhar, o litro de leite custava R$ 1,05, hoje custa R$ 1,30, por isso precisamos de incentivos por parte do governo do estado, para que nossa atividade continue garantida", disse.
Por serem menores e mais dóceis, as cabras foram trazidas para o Brasil na década de 50, em navios , no lugar das vacas para garantir o suprimento de leite das tripulações vindas de Portugal.
Pequenas, produtivas e resistentes, as cabras são velhas conhecidas dos brasileiros. Apesar disso, levaram 450 anos para saltar da condição de animal de subsistência para o status de espécie comercialmente rentável. Ainda que na nossa região existam raças mestiças extremamente rústicas, criadas há décadas soltas a pasto, o rebanho brasileiro vem ganhando a cada dia, mais representatividade comercial. Correio da Tarde...
Após participar de um "dia de campo", o agricultor resolveu procurar outro rumo, e escolheu a caprinocultura. Foi então que tomou a iniciativa de fazer um empréstimo através do Programa Nacional de Agricultura Familiar (PRONAF), e investir na compra de cabras leiteiras. "Com o empréstimo que eu fiz, comprei 16 cabras leiteiras, e fui ganhando gosto com o trabalho a cada dia. Hoje, após quatro anos de labuta, já estou com mais de 200 animais, que se tornaram minha fonte de renda para o sustento de minha família", comemora o criador/agricultor.
Além do apoio do Pronaf, o pequeno criador contou com o auxílio da Associação dos Criadores de Caprinos do Rio Grande do Norte, que explicou a parte técnica do programa, e auxiliou na ajuda ao desenvolvimento do trabalho.
Além de tirar leite das cabras, a alimentação é produzida no próprio assentamento, para reduzir os custos. "No começo, comprava uma saca de milho por 12 reais e hoje já está custando 42 reais. Por isso, a alimentação energética das cabras está sendo feita aqui mesmo em nossa propriedade, com as palmas, que alimenta e dá energia, e sendo produzida aqui mesmo, diminui os custos", disse Kerginaldo Torquato.
Para ele, apesar do governo do estado não ter valorizado o preço do leite de cabra, apostar na criação de caprinos foi a coisa certa. " Estava querendo algo que eu pudesse ser meu próprio patrão, e com a criação de caprinos eu consegui realizar esse sonho, e não faço a criação apenas por criar. Gosto do que faço e tenho animais de qualidade, ganho o sustento de minha família trabalhando no que gosto, na minha propriedade, e com o apoio e a companhia de minha família", conta emocionado.
Leite de cabra é nutricional e ganha destaque na alimentação infantil
O crescimento do segmento de caprinos ganha a cada dia mais destaque, e o sonho de Kerginaldo Torquato, terá continuidade quando puder aumentar a produção de leite.
A massificação do consumo do leite de cabra se deu sustentada pelo uso terapêutico na alimentação infantil sob a forma do produto em pó. Dados da ONU - Organização das Nações Unidas mostram que entre 3% e 5% das crianças do mundo apresentam intolerância ao leite bovino. E o leite de cabra é um excelente substituto para indivíduos com tal intolerância.
"Quando comecei a trabalhar, o litro de leite custava R$ 1,05, hoje custa R$ 1,30, por isso precisamos de incentivos por parte do governo do estado, para que nossa atividade continue garantida", disse.
Por serem menores e mais dóceis, as cabras foram trazidas para o Brasil na década de 50, em navios , no lugar das vacas para garantir o suprimento de leite das tripulações vindas de Portugal.
Pequenas, produtivas e resistentes, as cabras são velhas conhecidas dos brasileiros. Apesar disso, levaram 450 anos para saltar da condição de animal de subsistência para o status de espécie comercialmente rentável. Ainda que na nossa região existam raças mestiças extremamente rústicas, criadas há décadas soltas a pasto, o rebanho brasileiro vem ganhando a cada dia, mais representatividade comercial. Correio da Tarde...
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